Aline Accioly Sieiro - Psicanalista

Categoria: Pessoal (Page 3 of 5)

O mundo

O mundo é feito de outros mil pequenos mundos que não conhecemos.

 

O mundo dos famosos é um mundo que todos gostariamos de fazer parte, mas por que?

Por que a ansiedade em ser reconhecido nas ruas? De ser em reconhecido em qualquer coisa?

Por que buscamos alguém para autenticar nossas experieências e nossos sonhos?

Se conseguimos algo sem que outro autentique, o valor da conquista é menor?

 

Só somos alguém porque existe outro para nos ver, porque precisam existir outros para reconhecer que estamos vivos e existimos também. Isso é relacionar-se, o que mostra mais uma vez que estou certa quando digo que não existiria ser humano sem os relacionamentos. Não existiria Adão sem Eva. As pessoas não são ilhas. Morreriam se fossem, ou ficariam loucas, ou ainda deixariam de ter as características prórpias do ser humano, e passariam a se comportar como qualquer outro animal.

 

Somos todos cúmplices da vida alheia.

Parto 01

A essa hora, nove anos atrás eu estava cansada, suada, descabelada e meio assustada também, mais em estado de choque acho. Gabriel nasceu as 00:27. E eu como mãe nasci ali também. Eu como adulta nasci ali também. Parabéns pra nós dois 😛

Histórinha

Não é só a catátrofe que une as pessoas, como dizem. Pelo menos é nisso que tenho pensado. A vontade e esperança de ser feliz também une muito as pessoas. É por acreditar nisso que as pessoas se relacionam, after all. As pessoas se unes também para se eternizarem, para nunca morrer. Sempre existirão na memória de alguém.

Por isso que acredito nos relacionamentos. Porque se relacionar é uma necessidade humano, é o que nos faz sentir vivos. É o que nos mostra que nçao nascemos só para morrer um dia. Pra mostrar que não somos meros passantes pela vida. Que podemos fazer diferença pra alguém, para um outro, nem que seja por apenas um minuto.

Não somos uma ilha.

Analise

Bom, ela vivia se questionando, querendo saber que raios de instinto de errância era esse. Porque, no fundo, ela detestava mudança. Detestava ter que começar tudo do começo. Então porque algo dentro dela insistia em zerar os ponteiros de tempos em tempos?

 

Só que as respostas pra essa pergunta eram muitas. Provavelmente um conjunto gigantesco de motivos.

 

Talvez porque era dificil ter perspectiva do futuro. Talvez porque era dificil lidar com as dificuldades naturais da vida. Ou porque era dificil lidar com a realidade como ela é, e não romantizada como geralmente é no começo de qualquer coisa. Ou talvez porque era mais facil o novo do que reiventar o que ja existia, se reiventar de tempos em tempos. Ou talvez porque ficou marcada pela historia dos pais, que não deu certo e assim achava que a sua também não podia dar. Enfim, milhares de motivos inconscientes unidos deviam fazer o instinto permanecer por tantos anos e se tornar tão dificil de extinguir.

 

Ser humano, tão complexo. Só aqueles que sabem o quanto são complexos é que realmente se conhecem pelo menos um pouquinho….. Mas quem é feliz? Os que buscam se conhecer, e sempre sofrem um pouco, ou os que vivem na sua feliz ignorância? Dificil responder…

Você deve se perguntar porque raios uma foto minha quase pelada? Tá maluca? Postar foto quase pelada na internet, todo mundo pode ver!!!

 

Pois é, mas os textos que escrevo aqui são muito mais intimos do que minha nudez. Então as fotos tem um sentido. Mostrar que esse espaço eu escrevo como vim ao mundo, nua, livre de qualquer coisa que não me permita ser que eu sou. Sem roupa, sem máscara, só eu, puramente eu.

 

Tava relendo uns textos meus daqui, e vi que tem bastante erro de português, sorry galera. Não vou corrigir porque tenho preguiça. Alias nunca releio o que escrevo, por isso sai com tanto erro de digitação, e também de concordância, plural, etc. Porque geralmente vou escrevendo conforme os pensamentos vem na cabeça, e vocês sabem como o pensamento da gente é muito rápido, mais rapido do que a digitação…. Anyway, sorry pelos erros, mas vou continuar sendo assim, acho que se eu parar pra reler tudo que escrevo, não vou postar metade…. hahahaah.

Aha

Você já se perguntou qual foi a última vez que tomou banho de chuva? Ou quando foi a última vez que saiu de casa sem destino, apenas dirigindo pra onde seu coração te levasse?

Você ja saiu ao encontro de si mesmo? Não?

Você se lembra qual foi a última vez que riu de doer a barriga? Se lembra ha quanto tempo não encontra seus amigos?

E a última vez que você rolou na grama, você se lembra?

Se lembra qal foi a útima vez que foi completamente sincero com uma pessoa? Quando não precisou usar meias palavras ou ficar em silêncio?

Quando fez sexo sem se preocupar com a beleza do seu corpo ou com o quando estava sendo sexual para o outro?

Quando tomou sorvete tão rápido que gelou o cérebro, você se lembra?

Alguma vez você cantou alto na rua enquanto escutava no seu mp3 uma música muito boa?

Você é do tipo que se joga ou calcula a hora certa de se jogar? Ou nunca se joga?

 

Nonsense… Tell me a secret.

M

Como seres humanos, nossa tendência é romantizar o passado. Uma qualidade (ou não) que temos é a habilidade de perdoar, e de esquecer as coisas ruins e os sentimentos ruins que passamos. Consequencia disso é um certo romantismo de nossas memórias.Primordialmente isso acontece em relaçao a nossa infância. O que lembramos não é o que aconteceu em 99% das situações. Mas não é sá na infância que isso ocorre, perdura pela vida. Se hoje pararmos pra pensar em algo que aconteceu ha, por exemplo, tres, quatro, cinco anos, já teremos uma memória romantizada, fragmentada. Só lembraremos o que nos foi mais marcante, conveniente. Se pegarmos tres pessoas que passaram por uma mesmo situação, no mesmo momento, e pergutarmos as tres o que lembram, as respostas serão muito diferentes umas das outras.

Não consigo determinar se isso é bom ou ruim, porque pode ser tanto um quanto outro. Não é determinável. Mas é causa de grandes depressões, insatisfações e também de grandes amores nunca vividos, nunca resolvidos.

Somos romanticos até quando não somos. Fazemos da nossa propria vida um romance cheio de clichês. Mas o que importa, no final de tudo? Pra cada um, uma coisa diferente….

The long road to…

Tem coisas que são feitas pra nos divertir. Ainda bem. Porque as que nos deixam tristes não foram feitas pra isso, mas comoo tem o poder de conseguir seu objetivo.

De três em três minutos, mais ou menos, o metro passa aqui perto de casa. Ele não para de passar. Começa quando ainda está escuro. Vou dormir e ele ainda está passando.

Quem me chamou?
Quem vai querer
Voltar pro ninho
Redescobrir seu lugar…
Prá retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar…
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde “sim”
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz “não”…
Você verá
Que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver…
Não esquecer
Ninguém é o centro do universo
Assim é maior o prazer..
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde “sim”
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz “não”…
E eu desejo amar
A todos que eu cruzar
Pelo meu caminho
Como eu sou feliz
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo…Vem!
Agora é brincar de viver!
Agora é brincar de viver!…

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